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Geral Espiritualidade

Os “pais de pet” segundo Deus!!

O extremo de muitos casais que consideram animais como filhos

22/04/2025 12h59
Por: Odilmar Franco
Os “pais de pet” segundo Deus!!

Por frustrações nas relações humanas. Por comodidade e até um certo egoísmo. Por medo de assumir a inclinação natural do ser humano à pro-criação, ou ainda por indução ou uma “moda” comercial e cultural.

Independente do motivo, muitos casais têm transitado ao outro extremo de considerar animais como filhos. O outro extremo seria o de maltratar os animais, o que é totalmente descabido e inaceitável.

Nao é de se espantar que o homem e a mulher considerados “modernos” vejam essa “filiação” como algo normal, pois, em se tratando de modernidade, elimina-se qualquer parâmetro, princípio ou algo do gênero, restando somente uma percepção sentimental e superficial, muitas vezes distante da realidade que se impõe aos próprios olhos.

Neste sentido trago aqui a direção divina em relação à este tema homem e animal, pois, nada mais garantido e fidedigno que as próprias palavras do criador sobre o tema.

Em gênesis, capítulo 2, versículo 18 em diante, Deus diz a Si mesmo, antecipando-se ao sentimento de solidão do homem: ” Não é bom que o homem esteja só; vou fazer para ele uma auxiliar que lhe corresponda

Deus modelou da argila todos os animais e pediu para que o homem os desse nomes. E assim se fez. O homem viu estes seres, os nomeou um a um, mas ao final não encontrou a auxiliar que lhe correspondia. Neste momento o homem, mesmo com todos os animais em torno de si, sentiu-se só. A primeira solidão.

Os animais já existiam, mas segundo a Palavra de Deus, isto não satisfez o homem demonstrando o caráter especial atribuído ao ser humano em relação a todos os outros seres criados.

Deus faz o homem dormir. Tira-lhe uma costela, forma a mulher e lhe apresenta. E o homem exclama: “Esta sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne !“, satisfazendo assim a primeira e mais antiga necessidade humana que é a da comunidade ou a da própria relação humana. Importante salientar aqui que esta é a 2° narração da criação descrita na bíblia e vem da tradição Javista, considerada mais antiga que a primeira narração (Eloista).

Isto mostra que nenhum animal é capaz de substituir o lugar de um ser humano, pois, a necessidade da relação, da doação, do cuidado é intrínseco ao homem e a mulher.

Da mesma forma aqueles que optam por se “esconder” ou se “fechar” em si mesmos, não importando o motivo, naturalmente sentirão uma insatisfação proveniente desta inclinação natural a vida comunitária.

Outra afirmação teológica da importância da vida comunitária humana é a própria Trindade Santa. Deus Pai, Filho e Espírito Santo formam a primeira comunidade, em um mistério de amor, conforme o próprio livro do genesis. Logo, como somos criados a imagem e semelhança Dele, também somos destinados a nos desenvolver nas e pelas relações humanas.

Tudo isto, por fim, revela o fim último do ser humano. Assim como a sede não termina enquanto não cumprir sua função, que é a de que tomemos água, da mesma forma o ser humano não encontra Paz se não amar, uma vez que foi criado por Deus por amor e para amá-lo sobre todas as coisas e ao próximo (ser humano) como a si mesmo. (Mat. 22, 37 e 39).

Senhor te abençoe e te guarde, o Senhor te mostre a sua face e conceda-te sua graça. O Senhor volva o seu rosto para ti e te de a paz.
(Livro de Números 6, 24 a 26)

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